Câmara de Vereadores aprova projeto de lei que prevê auxílio emergencial à classe artística de Tucano


Um projeto de lei que visa atenuar os impactos causados pela pandemia à classe artística de Tucano foi votado, hoje (29), em sessão extraordinária na Câmara de Vereadores. Com resultado unanimemente positivo, o projeto propõe a concessão de um benefício municipal em três parcelas no valor de R$ 200.

De acordo com o projeto, o principal pré-requisito é que os artistas a serem contemplados não tenham recebido qualquer recurso da Lei Aldir Blanc – que não pôde ser destinado em totalidade à categoria por conta de falhas processuais da gestão anterior. Após sanção da lei, será aberto um processo de cadastramento. A previsão de repasse do auxílio municipal é a partir do mês de abril.

“Vejo a valorização, inclusão e, pela primeira vez, a oportunidade de a categoria dialogar e ser bem representada junto à gestão. Estou feliz, mas consciente de que esse é apenas um passo”, afirma o Diretor Municipal de Cultura, Rodrigo Ribeiro. Ele enaltece, ainda, a disposição do prefeito de Tucano, Ricardo Maia Filho, em ouvir a reivindicação da classe.

“Ele se dispôs a conversar com a comissão formada para representar os artistas e se sensibilizou com a situação dos profissionais que estão sem trabalhar com a suspensão de todos os eventos. Para ele, a criação do projeto de lei foi um tema a ser tratado com toda a nossa atenção”, conta.

A comissão é composta por cinco membros eleitos pela classe e visa defender os interesses e necessidades de cantores, músicos, dançarinos, pintores, entre outros artistas do município.

“O projeto foi bem aceito na Câmara e todos os vereadores se sensibilizaram com a causa. Sabemos que a pandemia tem afetado a vida de todas as pessoas, mas a classe artística foi a primeira a parar com as atividades e ainda não há previsão de retorno das festas e shows. Como fomos impedidos de repassar os valores da Lei Audir Blanc, tomamos as medidas devidas com recursos próprios para atenuar os prejuízos que eles tem sofrido desde março do ano passado”, diz Ricardo Maia Filho.

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